As férias acabaram mesmo!

Pois é, voltei ao trabalho na Tunísia. Queria eu dizer que com pique renovado! Essas férias foram de muito descanso e eu realmente estava precisando! Só que depois de três dias já estou quase pedindo arrego! Minha idéia de escrever um artigo por dia pelo menos para um dos blogs está indo rapidamente para o espaço!
Durante esses dias no Rio, comprei vários livros, e vocês podem seguir a velocidade da minha leitura na seção de livros aqui do blog! Foram 3 em menos de um mês. Na correria de fazer as malas e viajar acabei esquecendo o livro 100 melhores crônicas brasileiras em casa. Trouxe outros tantos comigo, mas ainda nem tirei da mala.

Eu tenho ouvido bastante Tim Maia depois que li o livro sobre ele. Fiquei curioso mesmo com algumas músicas, que não conhecia, e resolvi lembrar outra que fazia tempo não escutava. O legal mesmo é que o ivro tem um hotsite maneiríssimo, que só vim descobrir depois que já tinha lido o livro, onde é possível escutar mais de 100 músicas do Tim! Vale a pena fazer uma visita!

Um dia de férias!

Ontem foi um dia cansativo, mas delicioso!Resolvi fazer um passeio com minha mãe e Ribeiro, mostrar para eles lugares do Rio de Janeiro que não conheciam.Subimos o Alto da Boa Vista e fomos até a Pedra Bonita, onde o pessoal salta de asa-delta. Além da vista linda de São Conrado, nos divertimos vendo o pessoal saltar. Que coragem! Deve ser realmente muito legal, mas eu prefiro ficar com os pés no chão! Depois de uma meia-hora fomos a São Conrado, pegamos o Joá e saímos no Itanhangá.Na Barra, fomos pela praia até a praia da reserva, onde paramos em um quiosque para curtir uma água de Coco. Depois seguimos pela orla, passamos pela praia do Recreio, Macumba, Prainha e Grumari. Minha mãe contentíssima bateu várias fotos e estava muito contente com o passeio.Resolvemos almoçar em Pedra de Guaratiba. Chegando lá encontramos com amigos de família que minha mãe não via há muito tempo, e relembrou de seus 18 anos, quando passou em Pedra uns dias de férias com as amigas.Sentamos para almoçar em uma birosca em frente à igreja do Desterro, um peixe delicioso. Pena que a vista para o mangue e o banco torto não facilitassem em nada a degustação do peixe.Voltamos para o Recreio, paramos em casa para tomar um café e depois eu os levei de volta à Tijuca, mas antes deixei a amiga de minha mãe no Méier. Que dia cheio! Mas lindo como só o Rio pode nos proporcionar!
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Urucubaca! Meu novo Blog já está no ar!

Isso mesmo pessoal. O Camelo Manco ficará na rede para falar do dia a dia. O Urucubaca! é onde vou falar da parte de informática e etc…Aos interessados, façam uma visita!Â

Feliz 2008!

Onde passar o ano novo? Entre a possibilidade de ir a uma festa chique em Copacabana ou pegar a ponte e dançar até o sol raiar em Niterói, ficamos boa parte do dia 31 na dúvida! A hora foi apertando e acabamos por passar na casa de amigos na Barra da Tijuca.Os anfitriões serviram uma Pajillada do “La Plancha“, restaurante especializado em frutos do mar que recomendo a todo turista que vem ao Rio. Passamos os 4 a virado do ano, sentados na varanda, curtindo o vento agradável da noite da Barra e assistindo um espetáculo de fogos de artifícios que vinham de Jacarepaguá ao Itanhangá. Maravilhoso! Eu adoro a confusão de Copacabana, mas não me arrependo nem um pouco de um reveillon tão tranquilo! Feliz 2008!!! 

Mudanças à vista!

Voltando para casa nesses dias de natal, recebi um feedback legal sobre este blog. Os amigos que acompanham o Camelo Manco gostam das histórias que conto, das novidades e das fotos. É um estímulo grande para continuar a escrever.

Este blog me faz companhia quando estou longe, escrever serve para desopilar um pouco do stress e compartilhar minhas opiniões e minhas idas e vindas.

Olhando o tráfego do blog eu vejo sempre um monte de gente de todo canto acessando o blog. Pode parecer bobagem, mas é incrível a felicidade quando vejo gente do Brasil todo, de outros países de língua portuguesa, como Portugal, Angola e Moçambique, passando por aqui e se divertindo com minhas bobagens.

E dando uma olhada um pouco mais criteriosa no conteúdo que as pessoas acessam pude notar que há duas vertentes grandes de acessos, que não são compatíveis entre si. Uma galera grande vem aqui para ler as coisas que escrevo sobre blogs, computadores, informática em geral. Uma outra, também considerável, vem aqui para ler minhas aventuras/desventuras, rir de alguma situação doida deste pára-raio de maluco que eu sou.

Percebi que é impossível agradar às duas clientelas! 🙂 Portando estou preparando para colocar na rede um outro blog, voltado apenas para o meu público ligado em tecnologia.

Ainda estou pensando um nome para o blog, e aceito sugestões. Assim o pessoal que visita o Camelo Manco se livra de toda a tecnália que arrepia a espinha do cidadão padrão e os escovadores de bits não precisarão se preocupar que não vão encontrar no site algo que não seja mais técnico.

Para ser sicero eu estou com esta idéia na cabeça já há bastante tempo. Era uma sensação minha, uma intuição. O toque dos amigos foi o empurrão que faltava.Assim que tiver um nome definido, com domínio e tudo, eu aviso aqui. O trabalho grande é botar o blog de pé, com todos os acessórios indispensáveis. Isso eu acabo ainda esse ano, se tudo correr bem. Depois é só escrever o que der vontade!

E galera, obrigado pelos conselhos! Mas não esperem para me dar pessoalmente! Usem os comentários!

Feliz Ano Novo para todos!

E mais um natal passou!

Este ano correu como um louco! Aconteceram tantas coisas bacanas… E pensar que natal passado estava em Angola, em Luanda, ou melhor em Cacuaco, comemorando naquilo que ousávamos chamar de hotel, e fui vítima de um dos jantares mais bizarros que se pode imaginar. Este natal pude passar com a família, e foi uma delícia. Imagina passar o natal na Tunísia, onde nem natal existe? Dessa vez eu escapei de boa… Atrasado deixo a todos os amigos um feliz natal!!

Páginas bloqueadas nunca mais. Criando o Túnel VPN com SSH.

Vamos imaginar uma seguinte situação insólita:Você descobriu que o último episódio de Lost pode ser visto de graça pela internet no site da ABC. Você corre para o link e recebe uma simpática e irritante mensagem que lhe adverte que somente usuários americanos tem acesso aos episódios.

Se você seguiu meu conselho e comprou uma conta de hospedagem no DreamHost (use o promo “camelo”) que fica nos EUA, problema resolvido. Com túnel VPN você estará usando um IP americano e a ABC vai te deixar ver tudinho!

Mãos à obra, usaremos o SSH para criar um proxy SOCKS. No linux ou no mac, abra um terminal e digite:

ssh -l username ssh.servidor.com -Dxxxx

substituindo username pelo nome de usuário da Shell Account, ssh.servidor.com pelo hostname do servidor e xxxx pelo número da porta onde o seu proxy SOCKS vai ficar configurado. Eu aconselho 8888 ou 9999, um número alto. Atenção para o fato que é a letra l de login e não o numero 1 antes de username.

The authenticity of host ‘ssh.servidor.com (xxx.xxx.xxx.xxx)’ can’t be established.RSA key fingerprint is bc:f9:b5:55:4b:2c:07:d7:42:8c:00:2a:8d:f0:2c:de.Are you sure you want to continue connecting (yes/no)?

Responda yes.

Seu proxy está funcionando! Configure seu browser para usar o proxy, tipo SOCKS 5, no endereço localhost, e a porta que você escolheu antes. Volte à página da ABC e curta seu programa predileto.

Se você usa Windows, precisar usar o Putty. Mas só vou poder escrever sobre isso quando minhas férias acabarem e estiver com uma máquina Windows por perto. E aí explico também como fazer um túnel proxy para “evitar” o bloqueio de páginas via proxy da empresa!

UPDATE: O Artigo continua no Urucubaca! Veja como usar o putty para ir onde tiver vontade na Internet Livre!

Páginas bloqueadas nunca mais. O fim do Proxy, do Traffic Shapping, do bloqueio do Skype, do MSN, etc…

A Internet é livre. Todos dizem isso, mas na prática não é bem assim.

Na faculdade não te deixam usar o MSN. No trabalho você não pode dar update no seu profile do Orkut, não pode visitar o YouTube, não dá pra saber dos amigos no Facebook. Em certos países nem pesquisar no Google direito você pode. E o pior de tudo é que na sua casa o provedor faz traffic shapping e arrebenta com a velocidade do seu download no Azureus ou outro cliente BitTorrent qualquer. Isso já é de conhecimento público e inclusive Kabella, do Maldito, está enfrentando uma briga com o Vírtua por causa disso.

Mas será que não dá para acabar com esses bloqueios e ficar livre novamente? Será que não tem mesmo maneira de fugir dessas armadilhas? Dá, meu amigo, é claro que dá…

Mas antes de explicar como lhe advirto logo que no trabalho pode dar demissão, na faculdade advertência e em certos países até cadeia. Mas no seu lar, arrebentar com o Vírtua, o Speedy, o Velox e companhia é quase um direito seu. Esses aí estão te afanando banda, já que o contrato de prestação de serviços não prevê nada disso. Na prática me resolveu um problema idiota que me perseguia no Worpress.com .

A primeira coisa que você precisa é um Shell Account. Se você não sabe o que é shell account, é uma conta de usuário em um computador que rode algum tipo de Unix, com acesso a um interpretador de comandos (Tá complicado? Dê uma olhada aqui para ver se melhora). Procura no Google, você pode arrumar o serviço de graça ou pago, o que pode variar é a qualidade e confiabilidade.

Eu tenho shell account já faz tempo, veio com o meu pacote de hospedagem no Dreamhost. Se quiser ajudar o blog, compra hospedagem através deste link, ou vá no Dreamhost e use o promocode “camelo”, é bom e te dá direito a um Shell Account, além de hospedagem domínio, instalação automática do WordPress, etc…

A idéia é que de seu computador bloqueado (A) você vá se conectar a um computador não bloqueado (B). Esse computador não bloqueado, por sua vez, irá se comunicar com a Internet (como se você estivesse trabalhando lá) e o vai mandar para A o resultado. O tipo de conexão que precisamos fazer para que tudo funcione bem na maior parte dos cenários é um túnel VPN.

O Túnel VPN “embaralha” a informação que entra e sai, assim seu provedor não sabe se você está usando p2p ou e-mail. Assim sendo o Traffic Shapping não pode ser configurado, afinal para reduzir a banda para BitTorrent eles precisam saber que o que está trafegando é BitTorrent. Se está dentro do túnel, eles não podem saber o que é.

O Túnel pode ser configurado para sair por onde é permitido, por exemplo páginas WEB https, do seu banco. Você está falando no MSN, no IRC, no Skype, mas está tudo entrando e saindo do seu computador pelo caminho onde passam as páginas Web que você pode acessar. Quando chega na outra ponta do túnel é que o IRC, MSN, Skype se comunicam com o mundo.

Pelo Túnel não é possível filtrar conteúdo (palavras chave, IP, domínio), já que na realidade tudo isso está passando pelo túnel, e os filtros não conseguem enxergar lá dentro.

Quais as desvantagens deste túnel?

Antes de tudo você vai depender sempre do “outro lado”. Se o servidor do Shell account cair, você perde conexão. Se a banda lá for pouca, depois de um tempo você pode ter problemas, ou despesas.

Dependendo de onde você usar a técnica um tráfego excessivo pode despertar suspeitas e bloquear o IP do servidor do outro lado. Em algumas empresas, pode ser demitido.

Embaralhar e desembaralhar o tráfego pode ser um problema se você estiver usando um computador mais antiga em uma das pontas.

Mas se você acha que vale a pena para poder ver o vídeo da Cicarelli pelada (tem dica pra isso aqui no blog! dá só um search), vai ter que pôr as mãos na massa.

Se ainda não contratou o serviço do Dreamhost, manda brasa agora! Lembre-se de me dar uma mão e usar o promo code “camelo”, sai mais barato e dá uma força.

A forma mais prática de se criar uma VPN é utilizando o protocolo SSH. No Linux e no Mac é uma questão de abrir uma janela de terminal e utilizar o comando “ssh”. No Windows é preciso utilizar um programa de emulação de terminal capaz de se comunicar através do protocolo SSH. Há um programa free que se chama Putty.

Como fazer a ligação e configurar seu browser e outros programas vai em um próximo post.

Dias de Macarronada na Tunísia

Ontem a noite um colega de trabalho reservou uma mesa para 30 pessoas no Circolo Italiano de Tunis.

Além do pessoal da empresa foram convidados outros colegas de empresas parceiras. Era uma noite completamente informal, sem chefes, com vinho e principalmente um menu delicioso. La festa del Cinghiale, ou A festa do Javali.

O Círculo Italiano fica no centro de Tunis, em um prédio de esquina de três andares, acredito eu construído ainda na época em que os franceses eram os donos do país.

Subimos três andares de escada, e demos de cara com a cozinha. Lá dentro um italiano pançudo e simpático com um avental completamente sujo de molho, quando viu a horda de gente chegando pelas escadas, avisou que o salão da janta era na porta ao lado.

Chegando no salão havia três mesas grandes, duas já ocupadas com grupos grandes. Os garçons começaram a nos servir uma série de entradas, trazer água e vinho, o pessoal se aquietou nas cadeiras, apresentações foram feitas e o banquete começou.

O primeiro prato foi Papardelle al Ragù di Cinghiale, bolonhesa de Javali, e foi de lamber os beiços. O povo brigou por repeteco, estava realmente uma delícia. Se tiverem oportunidade, não deixem passar, é de primeiríssima qualidade. O vinho que o pessoal bebeu era local, e eu ainda não consegui entendere como um país muçulmano, onde beber é considerado pecado grave e todo mundo controla todo mundo pode ser produtor de vinhos. Eu não sei qual era o vinho pois não bebi, mas o pessoal comentou que era bom, que tinha até mesmo sido premiado em Paris.

O segundo prato foi batatas com costela de javali, e o gosto era ótimo. Mas as danadas das costelas estavam tão duras que eu preferi não insistir muito com elas. Deixei metade no prato.Quando chegou a hora do café e da sobremesa é que a coisa esquentou. Cheios de vinho na cabeça a italianada já não conversava, gritava.

Na mesa do lado levantou um troglodita, de uns dois metros de altura, uns 40 anos, cabeça raspada e duas tatuagens, uma em cada lado do crãnio, com uma cara de mau de dar medo. Quando vi o maluco de pé, olhando pra nós, juro que pensei que ia ter confusão. Detalhe, na nossa mesa só tinha homem. E sóbrios, se eram em 4, eram já muitos. Ledo engano. O cara olhou pra nós, pegou uma caneca de vinho, bateu com a colher nela pra chamar a atenção e quando o povo silenciou um pouco, ele diz, com uma voz afeminadérrima:

– Meninos, silêncio, vai começar o Karaoke!

UPDATE: Fotos da noite!

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Nesse momento era o início da perdição de linha. Começaram cantando Volare. Depois desencavaram vários sucessos italianos dos anos 60 aos 90, Ligabue, Battisti, De Gregori, Celentano e até Mina e Caruso. Fizeram corinho, se abraçaram, quase choraram. Parecia cena de filme, me diverti pacas.

O mais engraçado nessas horas é ver o pessoal que se odeia no trabalho se transformar em irmão de sangue, com um pouco de vinho na cuca e umas musiquinhas sentimentais. Essa coisa de estar no exterior faz desse pessoal muito sensível ao que se refere à pátria. A maioria dos meus colegas estão pela primeira vez longe de casa, e qualquer coisa que lembre a terrinha deles é motivo de obsessão.

Por volta de uma hora da manhã peguei uma carona pra casa, com a barriga cheia e uma simpática lembrança da Festa del Cinghiale. Meu apartamento estava gelado, liguei o aquecimento, e dormi contente.

Hoje foi a festa de confraternização da empresa. Fomos todos, 70 pessoas, a um restaurante chamado Da Franco, em Hammameth. Fica a uns 50 minutos de Túnis. Como o Milan ganhou do Bocca a italianada estava toda contente. E de novo o povo encheu a cara de vinho tunisiano, mas tentando não perder a linha já que a diretoria toda estava presente. Foi bem divertido também, já que foi a primeira vez que toda a equipe do projeto esteve junta.

Eu conhecia a maior parte do pessoal, mas alguns não conhecia pessoalmente. O pessoal local que foi convidado se entrosou bem, e realmente acho que amanhã todos vão ir para o trabalho mais satisfeitos. E dá-lhe macarronada!

Esta semana, se tudo correr como deve, pego um vôo para o Rio. Não vejo a hora de ver a família, dormir na minha casa, curtir um pouco de férias. Cidade Maravilhosa, aqui vou eu!

Estranho e Bizarro, meus pitacos

Cada dia mais gente tem escrito em blogs. Já faz um tempo que eu leio alguns de brasileiros que moram fora do país, “qui nem qui eu”.

A jornalista Bárbara Axt, mantém um blog em português e um outro em inglês. Ela escolheu Londres para completar seus estudos e estes dias escreveu sobre como se sentia no Rio de Janeiro antes de ir para as terras da rainha. Entedo a sua doideira. Eu sou carioca e também estou no exterior. Apesar da grande diferença de destino.

A Tunísia é um agradável país no norte da África onde todos bancam os “ishperrtos”, só que com um árabe afrancesado. Os caras são muçulmanos, mas a maioria só pratica o bastante para o vizinho achar que ele é um bom muçulmano. Em seis meses aqui a única livraria que encontrei foi o Carrefour.

Antes eu estava em Angola. Acho que tem um post do ano passado falando sobre minha dificuldades de achar livros em Luanda. Pois é.

A cultura da burrice a que a Bárbara se refere não é exclusividade brasileira. O mundo cultua a burrice, ou melhor a ignorãncia.Eu sempre devorei livros, e quando morei na Itália meus amigos universitários achavam isso estranho e bizarro. Hoje tenhos colegas de trabalho, europeus, de menos de 30, que não sabem a diferença entre adjetivo e substantivo, e não conseguem conjugar verbos na própria língua. Saio em defesa do Rio, onde há muita sujeira nas ruas, patricinhas e mauricinhos mal-educados, povão ignorante de dar dó, mas onde se pode comprar um livro, ir ao cinema, curtir um teatro. Na maior parte do mundo, não é bem assim.

É claro que não somos, nós brasileiros, exemplo de cultura e civilidade.Vivemos em um mundo de absurdo constante, em um universo paralelo de violência e mentiras. O presidente da República, eleito e reeleito, não é exemplo nem de cultura, nem de ética. Viver entre a realidade de “Tropa de Elite” e o mundo de fantasia do “nunca-antes-neste-país” é no mínimo um exercício para a sanidade mental das pessoas. Na Tunísia você pode deixar o carro aberto e ir comprar pão. Ninguém toca. Mas ái de você de se envolver em política ou acessar sites “proibidos”, com opiniões divergentes das do governo. Cada buraco com sua lama, diria o filósofo…

De qualquer modo, Bárbara, parabéns pela cara e pela coragem. Acho que é saindo e vendo o mundo é que crescemos.Já eu continuo mancando por esse deserto doido, que me leva sempre para um buraco diferente… Quem sabe onde eu vou parar?

Só sei que semana que vem desembarco no Rio para curtir o natal no calor! Saravá!