Uma grande amiga me indicou este livro. Espero que seja útil, parece interessante!
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Lendo hoje o relato do meu amigo Gianni Dal Mas sobre sua luta na República Dominicana contra o tráfico de seres humanos, vejo o quanto a vida vale pouco nos países da periferia, inclusive o Brasil. Apesar de estar escrito em italiano, recomendo a leitura.
Homo hominis lupo nunca foi tão verdade. A imprensa brasileira relata com uma indiferença ímpar, para não dizer cinismo, a operação da polícia paulista em que foram mortos 13 pessoas, bandidos, em ação preventiva. A mesma estratégia adotada por Israel contra os terroristas palestinos. É incrível o quanto a sociedade é conivente com a violência, que nos inunda todos os dias, em seus mais diferentes aspectos. É violência quando somos roubados nos sinais, quando somos roubados pela corrupção, quando deixamos de sair à noite por medo.
Os problemas que enfrentamos são muitos, e se misturam nos mais diferentes níveis. E infelizmente o tratamento de problemas por parte de sociedade é sempre feito de forma açodada e temerária, criando os germes de mais problemas, em um movimento cíclico que se retro-alimenta.
Hoje vivemos com medo de acabarmos parte de uma estatística osbre violência.
Sendo um usuário de Windows e Linux há alguns anos, e tendo recentemente adquirido um computador com processador AMD64, comecei a pesquisar como melhorar a performance dos Sistemas Operacionais na plataforma de 64 bits.
É preciso esclarecer que a maior parte dos computadores hoje nas mãos dos usuários utilizam processadores de 32 bits. Os processadores de 64 bits foram introduzidos para o consumo das massas a relativamente pouco tempo, tendo como principal vendedor a AMD. Não que a Intel não produza processadores de 64 bits, mas preferiu apostar na venda de processadores Dual Core, que na realidade é um processador de 32 bits com dois núcleos, rodando em paralelo. É este tipo de processador que a Apple adotou em seus novos micros, e que começa a aparecer nos PCs disponíveis no mercado.
Os processadores de 64 bits são mais poderosos que os de 32 bits principalmente por possuir uma quantidade maior de instruções, fazendo com que os programas sejam mais ágeis. É o mesmo tipo de transição que se viveu alguns anos atrás quando o mundo dos 16 bits foi gradualmente abandonado e se entrou no mundo de 32 bits em que vivemos hoje.
As vantagens do processador de 64 bits só é sentida a partir do momento em que os programas passarem a utilizar o novo conjunto de instruções de 64 bits. A base de tudo é o sistema operacional. Um processador de 63 bits consegue rodar um S.O. de 32 bits, mas com performance menor do que o seu potencial. O ideal é rodar um S.O. de 64 bits.
Hoje pode-se escolher entre diferentes distribuições de Linux e o WindowsXP 64-bits Professional Edition (Win64) como sistemas operacionais 64 bits nativos.
Esta afirmação é um tanto falaciosa, pois o Win64 não está disponível no mercado brasileiro. Há relatos de que há ainda muita incompatibilidade entre dispositivos de hardware e o Win64, mas que o suporte a programas de 32 bits é bom. Programas utilizando os 64 bits ainda são escassos. Não posso falar muito por desconhecimento de causa, na minha máquina roda a versão de 32 bits, muito bem, obrigado, e só pretendo mudar quando o Vista vier (espero que já em versão 64 bits e vendido aqui).
Já o Linux é um caso a parte. Escrevo este texto de dentro do Ubuntu 6.06 LTS, 64 bits rodando “redondinho”. As aspas se aplicam pois há ainda falta de suporte para alguns programas, principalmente de código fechado, cuja versão de 32 bits é a única disponível. Os exemplos mais contundente são os plugins Java e Flash, além do Skype e do Open Office 2 e o codec wma/wmv. É bom ressaltar que, devido às licenças de código aberto serem as mais difundidas no mundo linux, a maior parte dos programas usufruem das instruções de 64 bits.
Para poder fazer funcionar os programas de 32 bits específicos, é preciso apelar para uma gambiarra típica de usuários linux. O usuário pode instalar um ambiente de 32 bits dentro do ambiente de 64 bits, e rodar os programas a partir daí. É o método do chroot, muito utilizado até pouco tempo para rodar vários ambientes linux diferentes em uma mesma máquina.
A minha conclusão é que o mundo 64 bits ainda está verde, e precisa ainda de um bom tempo para amadurecer. Poderá ser estimulado a crescer com o Windows Vista, se a Microsoft apostar na plataforma para o ano que vem. Mas acho que a Apple deu o passo mais acertado até o momento, investindo na tecnologia Intel Dual Core, que aumenta a performance dos micros, sem a necessidade de uma migração (Esta é outra falácia visto que muitos programas Apple ainda rodam somente no mundo da plataforma IBM PPC, e não no mundo PC-Intel). Steve Jobs é inovador, mas não tem nada de bobo. Agarra sua fatia de mercado com garras e dentes.
O futuro é 64 bits, sem dúvida. A transição será longa, e eu aposto que será mais suave para aqueles que escolherem a plataforma Dual Core.
O Brasil ganhou Gana por 3 a 0 em um jogo muito emocionante. Os Ganeses deram trabalho, apesar do placar elástico. Devemos muito a Dida! Este baiano que foi muito criticado, realmente salvou o dia! Os franceses ganharam dos espanhois, no final do segundo tempo, em um jogo que parecia destinado à prorrogação.
Que venham os franceses! Quero muito ter o gostinho de ganhar deles, desde 98 Zidane está engasgado na garganta! Vai ser duro, mas aposto minhas fichas todas no Brasil!
E a escolha do restaurante foi péssima, um verdadeiro programa silvícola!
Afinal foi decidido que a empresa pagará 50% da conta do restaurante a quilo para os funcionários assistirem o jogo lá. Tem um telão e umas televisões, onde poderemos torcer e nos confraternizar entre acepipes de todo o tipo. Só não dá para se empolgar muito, porque com chefe e companhia, melhor não exagerar. Já pensou se o Ronaldo Pururuca e o Ronaldinho Jarr Jarr são xodós do diretor? Um xingamento mais forte pode acabar no RH… E não vai ser para formalizar um aumento…
Quanto à antena, acho que amanhã ainda haverá uma tentativa de botá-la para funcionar. Para os que não desejarem gastar os outros 50%…
No centro do Rio de Janeiro vai estar um rebuliço. Poucas pessoas das empresas serão liberadas para assistir o jogo em casa, ou seja, terão que procurar uma televisão em um restaurante, bar, padaria ou afins. Na empresa onde trabalho ninguém se preocupou com isso até hoje. A diretoria decidiu alugar um telão, acharam um TV e um projetor e estão preparando um salão no terraço onde qualquer funcionário poderá veer o jogo. Mas ninguém se preocupou com uma peça fundamental para que tudo funcione: a antena!
Fui convocado par subir ao terraço e achei uma antena velha, onde é possível ligar um cabo até TV do salão. Agora é o corre corre para achar quem faça o serviço, e torcer para que a antena tenha uma recepção decente…
Senão o ideal vai ser ficar em alguma esquina, no meio de muita gente, tentando filar um pedaço de tv qualquer…
O Portugal de Felipão, apesar de não mostrar um jogo “bonito”, está ecrevendo com garra sua história nesta copa do mundo alemã. Eliminou a Holanda, num magro 1 a 0, mas onde não faltou emoção. Estou torcendo para que Portugal siga em frente! Dá gosto ver a emoção de Felipão e dos jogadores. Me dá saudades de 2002.
Fazia algum tempo que eu queria mudar para um tema em três colunas, mas não achava nenhum interessante. Depois de muita pesquisa, achei um interessante e começei o trabalho de modificá-lo, para ficar com a cara do blog.
O processo foi demorado, até entender como o tema estava estruturado, mas depois que comecei foi até bastante rápido. O resultado é esse que vocês vêem. Ainda há alguns aspectos que não me agradam, ainda preciso fazer alguns ajustes, mas acho que já deu para começar. Tenho reparado na cara de algus sites na Web que me agradam e tentado reproduzir algumas coisas.
Me falta tempo, afinal meu ganha pão é outro.
Continuo fascinado com este mundo da Internet, com as possibilidades e as novidades. E as possibilidades que WordPress me dá me agradam demais, me parece desafio constante.
E vamos mancando até a próxima!
Fazia algum tempo que eu queria mudar para um tema em três colunas, mas não achava nenhum interessante. Depois de muita pesquisa, achei um interessante e começei o trabalho de modificá-lo, para ficar com a cara do blog.
O processo foi demorado, até entender como o tema estava estruturado, mas depois que comecei foi até bastante rápido. O resultado é esse que vocês vêem. Ainda há alguns aspectos que não me agradam, ainda preciso fazer alguns ajustes, mas acho que já deu para começar. Tenho reparado na cara de algus sites na Web que me agradam e tentado reproduzir algumas coisas.
Me falta tempo, afinal meu ganha pão é outro.
Continuo fascinado com este mundo da Internet, com as possibilidades e as novidades. E as possibilidades que WordPress me dá me agradam demais, me parece desafio constante.
E vamos mancando até a próxima!
O WordPress é um dos sistemas de conteúdo de Blogs mais usados na Internet. Sua comunidade de usuários é grande, e as possibilidades de personalização do Blog são gigantescas. Há tembém muita documentação sobre ele na Internet,e um codex, que serve de base de conhecimento, onde os usuários mais experientes documentam o WordPress. É uma boa fonte de consulta, mas é em inglês apenas, e a primeira vista pode parecer um tanto confufo, afinal não é um manual clássico. Os usuários brasileiros tem como ponto de encontro e informação uma lista de discussão e o wordpress.com.br, que, infelizmente, desde janeiro se encontra sem movimento.
Eu sou um usuário na média preguiçoso, mas me sinto impelido a escrever um pouco sobre como deixar o WordPress com a cara do usuário. Alerto desde já que não sou expert em nada, apenas um “escovador de bits”, que tem como hobby aprender a fazer coisas por conta própria. Vou tentar ser o mais didático possível, e corro o risco de ser chato ou de repetir as coisas, mas acho que assim, o artigo, apesar de ficar mais pesado, acaba por servir a mais gente. Os programas mostrados neste artigo serão todos Open Source, e os exemplos serão feitos em ambiente linux, mas no Windows ou Mac as diferenças ficam sempre no nível da forma, não do conteúdo.
Considero que você já tem o WordPress intalado e rodando direitinho, seja localmente, seja em um servidor externo. Há um bom tutorial sobre a instalação no blog do Rodrigo Muniz.
O WordPress vem por padrão com dois temas instalados o default e o classic. Existe no painel de controle do WordPress a aba Presentation, onde podemos escolher qual Tema iremos usar, clicando no nome do tema.
Existem centenas de temas disponíveis para download, basta procurar no Google as palavras “WordPress Themes” e voilá, há temas para todos os gostos.
Vamos aprender a instalar um tema… Procure um tema da sua escolha, só tenha o cuidado de verificar se este tema é feito para a versão do wordpress que você está usando. O arquivo geralmente virá compactado em formato zip. Caso tenha uma conta shell, dê upload do arquivo zipado e descompacte lá dentro, para ganhar tempo. Descompacte localmente e dê o upload da pasta inteira para a pasta wp-contents/themes. Abra o browser, vá em presentatione e escolha o tema. Veja a sua página! De cara nova!
E lá vai o passo a passo! Uma lista de temas pode ser encontrada na página de temas do codex do WordPress. Escolha o tema Connections, da Patrícia Muller, uma brasileira, madrinha da comunidade WordPress. Dê O download do tema e descompacte para uma pasta qualquer.
Para dar upload do tema para seu site, depende do sistema opracional e do programa que vocÊ vai usar. No Ubuntu, eu uso o gerenciador de arquivos Nautilus para mapear o FTP, e assim uso o servidor como uma pasta qualquer. No windows, eu recomendo o SmartFTP, gratuito para uso não-comercial e no Mac o CyberDuck, de código aberto. Acredito que no Mac e no Windows também seja possível fazer uma integração como no linux, mas nunca tentei.
No Ubuntu o passo a passo é fácil:
Vá no navegador de arquivos e na aba Arquivo, selecione Conectar ao servidor. A janela seguinte se abrirá:
Escolha em Tipo de Serviço a opçao ftp (com login) e complete os dados que a sua hospedagem lhe informou na inscrição. Um ícone se criará no seu desktp e ao clicar nele você estará dentro do servidor ftp do seu blog.
Encontre o diretório do wordpress e entre nos seguintes diretórios: wp-contents, themes. Lá você verá as pastas dos temas default e classic, que estão instaladas por padrão. Copie a pasta do tema Connections para dentro da pasta themes, de modo que agora teremos 3 pasta dentro dela: default, classic e connections. Vá até seu blog, e escolha a aba presentation. Voilá, agora é so clicar em connections e seu blog estará de roupagem nova, com o tema Connections da Patrícia.
Mas se você quiser mudar a cara do tema? Para que as cores de fundo, dos links, ou das fontes sejam outras? O WordPress te permite modificar tudo e criar seu tema personalizado. Não é um processo trivial, e primeiro é preciso entender um pouco o que é uma página da Web… Vamos tentar nivelar o conhecimento para que fique mais claro e mais fácil entender o que você vai precisar fazer. Vou incluir alguns links para a Wikipedia e outras fontes de conhecimento para quem quiser estudar um pouco mais a fundo os conceitos.
O seu navegador, simplifivando ao máximo, quando vai até uma página qualquer, procura um arquivo no formato HTML, e converte uma série de instruções (ou tags) HTML em letras grandes ou pequenas, no formato que estamos acostumados a ler. Quando você aponta para o site camelomanco.com, na verdade o navegador por padrão aponta para um arquivo de índice deste endereço, chamado geralmente de index.html ou index.htm, e o lê. Para ver a verdadeira cara do camelomanco, usando o Firefox, é só clicar Control-U, e você terá acesso ao código fonte HTML da página principal.
Ou seja, quando você lê o Título do seu blog, seu navegador leu alguma coisa como:
<h1>Camelo Manco<h1>
e traduz para você, automaticamente, em :
Camelo Manco
As primeiras páginas na Internet eram todas feitas assim, e quando era preciso escrever alguma coisa a mais, era preciso editar o arquivo index.php e colocar lá na unha mesmo. Era a época das páginas estáticas. Com o passar do tempo se criaram formas de criar páginas dinãmicas, que é exatamente o caso dos blogs de hoje. O wordpress usa uma linguagem chamada PHP para criar páginas dinãmicas. Se você reparar, não há no diretório principal do seu site WordPress um arquivo index.html, mas há um arquivo index.php. Quando o navegador procura o index.html, a máquina servidora, que hospeda o blog, executa o arquivo index.php. Ao executar este arquivo, a máquina gera um index.html, e envia para seu browser uma página fresquinha, dinamicamente criada. Cada vez que alguém entra no seu site, uma nova página é criada. Por isso, a cada post a página inicial muda, dinamicamente. No seu próprio blog você pode conferir com o uso de Control-U. O arquivo index.php do wordpress começa com o seguinte comando:
< ?php get_header(); ?>
uma função do wordpress que chama arquivo header.php, que por sua vez contem a função:
<h1 id=”header” ><a xhref=”< ?php bloginfo(‘url’); ?>/”>< ?php bloginfo(‘name’); ></a><h1>
que diz ao servidor o seguinte:”Pegue no banco de dados do blog em wordpress o nome e o endereço deste blog, e mostre, como resultado final”:
Camelo Manco
Vai aí então um resumão do que se viu até aqui:
1) HTML -> A linguagem que seu navegador lê, e tranasforma naquilo que chamamos de página internet
2) PHP -> Linguagem de programação com capacidade de se comunicar com um banco de dados e que gera arquivos HTML.
Está certo, mas e o WordPress com isso, e a cara do meu blog com isso? Bem, o WordPress é escrito em PHP, e gera páginas HTML. O HTML, também no início da Internet, era usado para colocar conteúdo, ou seja seu post, e para definir a aparência deste conteúdo. Isso não era prático, pois cada vez que tinhamos que mudar uma cor ou uma fonte, por exemplo, era preciso mudar esta informação em vários pontos do arquivo html. Foi então desenvolvida linguagem CSS, cuja única função é definir os estilos que serão usados pelas páginas HTML.
Assim eu posso definir atributos diferentes para diferentes “objetos”. Eu declaro, por exemplo, que cada parágrafo de um novo post, terá um espaçamento de tantos pontos, as letras serão pretas, com fundo marron. Que minha barra lateral será sempre de um dado tamanho, ou que seu tamanho varia de acordo com a resolução do browser. Eu escrevo estas coisas uma vez, e daí em diante, o próprio navegador cuida de colocar cada coisa em seu lugar. Inteligente, não é?
O WordPress usa tão bem esta ferramenta, que, ao contrário de outros sistemas e páginas na Internet se você visualizar seu blog sem o uso do CSS (no firefox é bem fácil, é só ir em Exibir->Estilos de Página-> Nenhum estilo), tudo continua arrumadinho, tirando apenas a cosmética, e mantendo o conteúdo. O CSS pode estar presente na própria página HTML como pode ser definido através de um arquivo externo, com extensão css. No caso do WordPress, o arquivo se chama style.css, e geralmente se encontra na pasta do tema em uso pelo blog.
Agora vou tentar explicar alguns conceitos que muitas vezes confundem a cabeça do pessoal… Qua a diferença de estilo (style), tema (theme) e template?
1) O estilo é definido pelo arquivo style.css, que diz as cores, os espaçamentos, as fontes, entre outros atributos do seu blog. É escrito em linguagem CSS.
2) O template, é um arquivo PHP que serve para gerar uma página, ou parte de uma página, e aonde o estilo vai ser aplicado. O Template define que informações, por exemplo, vou publicar em cada post, e em que ordem: autor em cima ou abaixo do título do post, hora e data ou só data, haverá ou não um campo para comentários? Os templates são formados por comandos do wordpress e são escritos em linguagem PHP.
3) Um tema é um conjunto de templates, de estilos e de imagens (header, background, bullets, etc), empacotados juntinhos.
Nada melhor que ver isso tudo na prática não é? Então vá no menu presentation do WordPress e escolha a aba Theme Editor. Lá você poderá constatar ao lado direito o conjunto de arquivos que compõem um Tema, e nele estará contida uma série de arquivos .php e .css. Os arquivos .php são os templates, e os arquivos .css (na maior parte dos temas é um arquivo único) o estilo.
Tendo na cabeça estes conceitos bem claros, o próximo artigo será sobre como modificar efetivamente o estilo de um tema.
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